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29 Outubro – quarta-feira

10 Anos de Apordoc: Estados Gerais do Documentário
A Apordoc foi oficialmente constituída enquanto associação no dia 15 de Julho de 1998 com o objectivo de contribuir para o desenvolvimento de uma cultura do cinema documental. Para comemorar 10 anos de existência da associação, e em forma de conclusão desta edição do doclisboa, terão lugar os Estados Gerais do Documentário.
Ao traçar um balanço de actividades, pretende-se em primeiro lugar questionar o estado de saúde do documentário português. O que mudou em 10 anos? Quais eram os sonhos dos fundadores da Apordoc e dos que a ela se associaram? Qual a realidade de hoje?

29 OUT. 18.00, Londres (sala 1)
1998 – 2008 Estilos, tendências e criatividade

29 OUT. 19.00, Londres (sala 1)
Paredes Meias (Work in Progress)
de Pedro Mesquita
O Bairro da Bouça é um projecto de habitação económica situado numa das zonas mais nobres da cidade do Porto, da autoria de Álvaro Siza Vieira, cuja construção iniciou-se em meados dos anos 70 e que apenas recentemente foi concluído. Destinada a famílias vivendo em condições degradadas – nas chamadas “ilhas” – esta obra nasceu do traço genial de um dos mais conceituados arquitectos contemporâneos. Um bairro “inacabado”, cuja génese remonta à Revolução dos Cravos, e onde os moradores participaram activamente na concepção e implementação do projecto. Três décadas depois, 60 famílias preparam-se agora para acolher seus novos vizinhos: jovens atraídos pela possibilidade de morar no centro da cidade em casas simples e acessíveis.

29 OUT. 21.30, Londres (sala 1)
Apordoc – estratégias para o futuro

29 OUT. 22.30, Londres (sala 1)
Gravura
de Jorge Silva Melo
80’ Portugal
Um documentário sobre a Gravura, a cooperativa de gravadores portugueses fundada em 1956 por um grupo de artistas. Através de quase três dezenas de depoimentos de intervenientes na cooperativa, retrata-se aqui a sua história, e as suas consequências, a sua origem nos movimentos de oposição à ditadura numa improvisada garagem de Algés. E sobretudo, a necessidade que os artistas sentiram de aprender em conjunto, de se organizar, aprender e ensinar ao mesmo tempo. Um momento único de camaradagem, aprendizagem, intercâmbio, um momento político na História das Formas.