Crítica, programação e engajamento político

De que forma a relação entre a actividade crítica e a programação de cinema pode tomar a forma de um diálogo estético-político sobre o contemporâneo? Quais os limites da responsabilidade da crítica relativamente aos espectadores e à sua relação com os filmes? Até que ponto pode a crítica de cinema ser pensada como uma disciplina de pensamento autónoma e qual o seu potencial enquanto tal?

Oradores: Chi-hui Yang, Erika Balsom, Jason Fox, Juliano Gomes, Luís Mendonça, Susana Nascimento Duarte

23 OUT / 15.00, Culturgest – Fórum Debates

Mesa redonda conduzida em inglês, sem tradução
Entrada livre

Sobre os oradores

Chi-hui Yang
É responsável por programas como a quinzena do documentário do MoMA, Lines and Nodes: Media, Infrastructure, and Aesthetics (2014, Anthology Film Archives) e The Age of Migration (2008, Seminário de Cinema Flaherty). Foi director do Festival Internacional de Cinema Asiático Americano de São Francisco entre 2000 e 2010. É mestre em estudos de cinema pela Universidade Estadual de São Francisco e bacharel em ciência política pela Universidade de Stanford.

Erika Balsom
Professora de estudos de cinema no King’s College (Londres). Autora de After Uniqueness: A History of Film and Video Art in Circulation e Exhibiting Cinema in Contemporary Art, além de co-editora de Documentary Across Disciplines. Escreve para revistas como a Artforum e a Freeze e publicou em jornais académicos, incluindo o Cinema Journal e Grey Room. Em 2018, ganhou um Prémio Leverhulme e o Prémio de Ensaio Kovács.

Jason Fox
Foi professor na Universidade de Nova Iorque, Vassar College, Cooper Union e Hunter College. O seu trabalho enquanto realizador, director de fotografia emontador foi exibido e premiado em festivais internacionais de cinema como Sundance e Veneza, na televisão e em instalações em galerias. Programou cinema em conjunto com o Museu Americano de História Natural, o Seminário Flaherty e o Museu de Arte Moderna, entre outros.

Juliano Gomes
Formou-se em cinema e é mestre em tecnologias da estética pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde pesquisou a obra de Jonas Mekas. Dedica-se à crítica de cinema (Revista Cinética) e de teatro. Lecciona na área de história do cinema e da crítica. Realizou vária curtas-metragens e, em 2019, concluiu a longa-metragem Aterro em parceria com Léo Bittencourt.

Luís Mendonça
Mestre e doutor em ciências da comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. Deu aulas, escreveu vários artigos e participou em inúmeros colóquios sobre cinema, fotografia e filosofia da imagem. Organizou ciclos de cinema e debates. Realizou vídeos, ensaios audiovisuais e a curta-metragem Lugar/Vazio (2010). Publicou dois livros, um dos quais resulta do trabalho de mais de cinco anos de edição do sítio À pala de Walsh, de que é fundador.

Susana Nascimento Duarte
Crítica, práticas curatoriais e engajamento político
De que forma a relação entre a actividade crítica e a programação de cinema pode tomar a forma de um diálogo estético-político sobre o contemporâneo? Quais os limites da responsabilidade da crítica relativamente aos espectadores e à sua relação com os filmes? Até que ponto pode a crítica de cinema ser pensada como uma disciplina de pensamento autónoma e qual o seu potencial enquanto tal?

 

Encontros