#1 Linguagens de libertação

Erika Balsom, Éric Baudelaire
com Ghassan Salhab

A estudiosa Erika Balsom e o cineasta Éric Baudelaire propõem-se analisar o eco que as linguagens revolucionárias dos anos 1960 e 1970 – tanto do filme documentário, como da expressão artística e da acção política – têm hoje. De que forma se mantiveram e transformaram as energias desse momento? De que forma podem ser úteis para pensar por entre as urgências do presente, para o futuro? Numa altura em que a esperança de mudança política parece ser cada vez mais necessária, que formas e actos melhor podem responder à necessidade de voltar a imaginar a realidade?

Un film dramatique | Éric Baudelaire | 2019
Une rose ouverte / Warda | Ghassan Salhab | 2019

22 OUT das 10.30 às 13.00, Culturgest – Sala 4

Sobre os bolseiros do programa UNDO Fellowship

Éric Baudelaire
Éric Baudelaire (1973, Salt Lake City) vive e trabalha em Paris, França. Depois de estudar ciência social, Baudelaire estabeleceu-se como artista visual, frequentemente centrado na investigação social e histórica. Desde 2010 que se dedica mais seriamente ao cinema. Os seus trabalhos incluem Also Known as Jihadi (2017), Letters to Max (2014), The Ugly One (2013) e The Anabasis of May and Fusako Shigenobu, Masao Adachi and 27 Years Without Images (2011).

Erika Balsom
Professora de estudos de cinema no King’s College (Londres). Autora de After Uniqueness: A History of Film and Video Art in Circulation e Exhibiting Cinema in Contemporary Art, além de co-editora de Documentary Across Disciplines. Escreve para revistas como a Artforum e a Freeze e publicou em jornais académicos, incluindo o Cinema Journal e o Grey Room. Em 2018, ganhou um Prémio Leverhulme e o Prémio de Ensaio Kovács.

Sobre os realizadores convidados

Ghassan Salhab
Realizou sete longas-metragens – Ashbah Beyrouth, Terra Incognita, Atlal, 1958, Al Jabal, Al-wadi e Une rose ouverte/Warda – todas seleccionadas por vários festivais internacionais de cinema, para além de inúmeros “ensaios” e “trabalhos em vídeo”, incluindo Heber Sini e Aala Kad Al Shawk (com Mohamed Soueid). Colabora em vários argumentos, ensina cinema no Líbano e publicou textos, artigos e o livro Fragments du livre du naufrage.

 

Seminário de Realização