Júri
Competição Internacional
Billy Woodberry
Woodberry é um dos fundadores do movimento cinematográfico Revolta de Los Angeles. A sua primeira longa-metragem, Bless Their Little Hearts (1983), é uma obra pioneira e fundamental desse movimento, influenciada pelo neo-realismo italiano e cineastas do Terceiro Cinema. Os seus filmes têm sido exibidos nos festivais de cinema de Cannes e Berlim, no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, Arquivo Cinematográfico de Harvard, Tate Modern e Centro Pompidou.
Carlos Almeida
Co-fundador da empresa Irmã Lúcia Efeitos Especiais e assistente convidado na Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação da Universidade Lusófona. Trabalhou com realizadores como Pedro Costa, João Pedro Rodrigues, Gabriel Abrantes, Joaquim Sapinho ou Sérgio Tréfaut. Responsável pelo restauro digital de Os Verdes Anos e A Ilha dos Amores, de Paulo Rocha, ou Vale Abraão e Francisca, de Manoel de Oliveira, entre muitos outros.
Jérôme Bel
Jérôme Bel é um coreógrafo experimental que provoca os espectadores com apresentações que frequentemente derrubam a barreira tradicional entre intérprete e público e que colocam questões sobre virtuosismo e a natureza da dança. Foi convidado para museus e bienais de arte contemporânea (Tate Modern, MoMA, Documenta 13, Louvre), é convidado regularmente para dar palestras em universidades e recebeu vários prémios, incluindo o Bessie Award.
Juliano Gomes
Formou-se em cinema e é mestre em tecnologias da estética pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde pesquisou a obra de Jonas Mekas. Dedica-se à crítica de cinema (Revista Cinética) e de teatro. Lecciona na área de história do cinema e da crítica. Realizou vária curtas-metragens e, em 2019, concluiu a longa-metragem Aterro em parceria com Léo Bittencourt.
Leonor Silveira
Licenciada em relações internacionais, tem uma pós-graduação em direito da cultura e património cultural. Integra os quadros do Instituto do Cinema e do Audiovisual desde 2000, sendo actualmente assessora da direcção. Como actriz, trabalhou regularmente com Manoel de Oliveira e entrou em filmes de Luís Galvão Telles, João Botelho ou Paulo Rocha. Foi jurada em festivais de cinema nacionais e internacionais e recebeu vários prémios.
Mania Akbari
Mania Akbari (Teerão, 1974) é uma artista e cineasta internacionalmente aclamada. Os seus filmes provocadores, revolucionários e radicais foram recentemente objecto de retrospectivas no BFI (Londres, 2013), DFI (Dinamarca, 2014), Festival Internacional de Cinema de Oldenburg (Alemanha, 2014), Festival de Cinema de Chipre (2014) e Nottingham Contemporary (Reino Unido, 2018). Akbari foi exilada do Irão e vive e trabalha actualmente em Londres.
Competição Portuguesa e Competição Curtas-metragens
Daniel Hui
Daniel Hui é cineasta e escritor, licenciado em cinema pelo Instituto das Artes da Califórnia e um dos membros fundadores da 13 Little Pictures, colectivo cinematográfico independente de Singapura. Realizou três longas-metragens: Eclipses (Prémio Revelação no Doclisboa’13), Snakeskin (Prémio Especial do Júri no Festival de Torino) e Demons (em competição para o Prémio Kim Jiseok, no Festival de Busan 2018 e exibido na secção Fórum da Berlinale 2019).
Ghassan Salhab
Realizou sete longas-metragens – Ashbah Beyrouth, Terra Incognita, Atlal, 1958, Al Jabal, Al-wadi e Une rose ouverte/Warda – todas seleccionadas por vários festivais internacionais de cinema, para além de inúmeros “ensaios” e “trabalhos em vídeo”, incluindo Heber Sini e Aala Kad Al Shawk (com Mohamed Soueid). Colabora em vários argumentos, ensina cinema no Líbano e publicou textos, artigos e o livro Fragments du livre du naufrage.
Golgona Anghel
Golgona Anghel doutorou-se (2009) em Literatura Portuguesa Contemporânea na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Actualmente, é professora e investigadora na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa onde se tem dedicado a estudar a relação entre literatura e cinema. Publicou alguns livros de ensaios e preparou uma edição diplomática dos Diários do poeta Al Berto. Nas horas vagas, escreve também poesia.
Prémio Revelação
Aya Koretzky
Licenciada em pintura e mestre em cinema. Trabalhou na produção de longas-metragens de realizadores como Manoel de Oliveira e Flora Gomes e, desde 2006, colabora com vários realizadores em ficções e documentários. Participou na Berlinale Talents em 2014. Realizou Yama no Anata (2011), que ganhou o prémio de melhor longa-metragem no Doclisboa, entre outros, e A Volta ao Mundo quando tinhas 30 Anos (2018), também premiado. Jurada em vários festivais de cinema.
Sofia Bohdanowicz
Realizadora sediada em Toronto. Em 2018, a revista Reverse Shot incluiu-a numa lista de 15 realizadores internacionais em ascensão. Em 2017, a sua segunda longa-metragem, Maison du bonheur, foi nomeada para melhor filme canadiano pela Associação de Críticos de Cinema do Canadá e foi uma das escolhas dos críticos do New York Times. A sua terceira longa-metragem, MS Slavic 7, estreou na Berlinale 2019 e será exibida no Arquivo de Cinema de Harvard.
Veton Nurkollari
Director artístico do DokuFest, o maior festival de cinema documental e curtas-metragens do Kosovo, do qual é co-fundador. Membro do concelho consultivo do Balkan Documentary Center e membro fundador do Projecto de Cinema Albanês. Curador regular de programas para vários festivais de cinema. Mentor de vários jovens documentaristas kosovares no âmbito do projecto Heritage Space. Membro do Parlamento Cultural Europeu e da Academia de Cinema Europeu.
Prémio Fernando Lopes
Alice Milheiro
Licenciada em comunicação social pela FCSH-UNL. Ingressou na RTP em 1991, nas Co-produções Internacionais, sob a direcção do realizador Fernando Lopes. Passou pela Informação e pelos Programas. Em 2003, fez parte da comissão instaladora do Canal Sociedade (futura 2:), onde chefiou, até 2014, o Serviço de Produção de Programas. Actualmente, é responsável pela Direcção de Desenvolvimento de Conteúdos e directora adjunta da RTP1 e RTP Internacional.
Margarida Cardoso
Estudou imagem e comunicação audiovisual em Lisboa. De 1982 a 1995 trabalhou em Portugal e França como assistente de realização, anotadora e fotógrafa de cena. Em 1995, começou a escrever e realizar os seus próprios filmes. Os documentários Natal 71 e Kuxa Kanema – O Nascimento do Cinema e as ficções A Costa dos Murmúrios e Yvone Kane estão entre os seus filmes mais conhecidos e exibidos e premiados em festivais como Roterdão, Veneza e Locarno.
Sofia Lopes Machaqueiro
Lisboa, 1980. Licenciatura em história moderna e contemporânea, ISCTE. Tem trabalhado como gestora de projectos nas áreas da comunicação, relações públicas, produção/gestão de eventos, assessoria de imprensa e marketing. Neta mais velha de Fernando Lopes, tem a paixão pelo cinema no ADN desde sempre. Fundadora do Alvalade CineClube.
Prémio Fundação Inatel
Cláudia Marques Santos
Licenciada em ciências da comunicação e mestre em cultura contemporânea e novas tecnologias pela Universidade Nova de Lisboa. Jornalista de cultura, com trabalhos publicados na Visão, Diário de Notícias, Público, Expresso e LER, entre outros. Com a Subfilmes, assinou magazines de cultura para televisão e documentários. Tem um projecto jornalístico pessoal, If You Walk the Galaxies (.com), que reúne entrevistas filmadas em formato slow journalism.
Filipe Reis
Antropólogo, professor no ISCTE e investigador integrado no Centro em Rede de Investigação em Antropologia. Trabalha e pesquisa na área da antropologia dos media e da tecnologia, com um enfoque nas tecnologias de som e na problematização do conceito de paisagem sonora. Tem desenvolvido e coordenado projectos que envolvem a criação e a experimentação de novos formatos de comunicação da antropologia através do recurso às artes sonora e visual.
Rossana Torres
Nasce na Roménia durante o exílio político de seus pais e cresce com os avós na Beira Alta. Em Lisboa, estuda Artes Visuais e Cinema, trabalhando depois em montagem. Orienta oficinas de cinema para crianças e jovens e acções de formação para professores integradas em programas pedagógicos europeus de educação através do cinema. Fixa-se no Baixo Alentejo e co-realiza três filmes, tendo sido o último, Terra, premiado no Doclisboa’18.
ARCHÉ
Chi-hui Yang
É responsável por programas como a quinzena do documentário do MoMA, Lines and Nodes: Media, Infrastructure, and Aesthetics (2014, Anthology Film Archives) e The Age of Migration (2008, Seminário de Cinema Flaherty). Foi director do Festival Internacional de Cinema Asiático Americano de São Francisco entre 2000 e 2010. É mestre em estudos de cinema pela Universidade Estadual de São Francisco e bacharel em ciência política pela Universidade de Stanford.
Luana Melgaço
Luana Melgaço, brasileira, é sócia da Anavilhana. Como produtora e produtora executiva, já participou em mais de 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, com destaque para Girimunho (2010), Sopro (2012), A Cidade onde envelheço (2016), Enquanto estamos aqui (2019) e Breve historia del planeta verde (2019). Seus filmes foram exibidos e premiados nos mais importantes festivais de cinema no Brasil e no mundo e lançados comercialmente em diversos países.
Matthijs Wouter Knol
Matthijs é o director do European Film Market desde 2014. Trabalhou como produtor criativo em vários documentários e produziu instalações, conferências e publicações de cinema. Dirigiu o programa de formação e criou a Escola de Verão da IDFAcademy. Esteve à frente da Berlinale Talents (2008-2014) e foi um dos fundadores do programa de residências da Berlinale. É frequentemente orador e moderador em conferências e festivais e integrou júris internacionais.
Competição Verdes Anos
Alexandra Dias Fortes
Alexandra Dias Fortes é investigadora de pós-doutoramento do projecto FCT “Fragmentação e reconfiguração: A experiência da cidade entre arte e filosofia”, coordenado por Maria Filomena Molder e Nélio Conceição, no Instituto de Filosofia da Nova, de que é membro integrado, fazendo parte da equipa do CultureLab. As suas principais áreas de investigação são a estética e a filosofia da linguagem, Wittgenstein, a filosofia da cidade e a estética urbana.
Katharina Tebroke
Estudou literatura alemã e inglesa na Universidade Livre de Berlim e recebeu uma bolsa para estudar cinema na Universidade de Exeter (Reino Unido), antes de trabalhar como assistente de produção e gestora de projecto em várias produtoras cinematográficas alemãs de renome. Entrou para a Academia Alemã de Cinema e Televisão Berlim em 2011 enquanto directora académica e é responsável pelas produções dos estudantes do desenvolvimento do argumento à pós-produção.
Sélina Boye
Licenciada em gestão das artes. Viveu no Brasil e nos EUA e fixou-se em Paris onde começou a carreira na The Festival Agency (TFA) em 2016. Gere festivais no Benelux, Escandinávia, Portugal, França, Suíça, Itália, Bulgária e Israel. Desenha a estratégia de festivais em nome de grandes estúdios e produtores e realizadores independentes. A TFA tem escritórios em Paris, Los Angeles, Barcelona e, há pouco tempo, em Portugal, pois Sélina mudou-se para Lisboa.
Silas Tiny
Nasceu em São Tomé e Príncipe e emigrou com a família para Portugal com 5 anos. Estudou na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Em 2012, realizou a sua primeira longa-metragem documental, Bafatá Filme Clube. Em 2017, realizou uma segunda obra documental, O Canto do Ossobó, lançado e estreado no Doclisboa. Actualmente, trabalha na pós-produção do seu próximo filme e na pesquisa de novos projectos para futuros desenvolvimentos.
Júri Escolas
ETIC – Escola de Tecnologias, Inovação e Criação
André Amaral (Cinema e Televisão)
Daniel Vilela (Cinema e Televisão)
Frederica Costa (Cinema e Televisão)
Íris Dórdio (Design de Comunicação e Multimédia)
Joana Carvalho (Design de Comunicação e Multimédia)