“O filme baseou-se originalmente na minha vida em residências. Decidimos mostrar a destruição em todos os sentidos da palavra, não apenas de coisas e relações, mas de toda a imagem. Era a nossa defesa contra a destruição que nos rodeava.” Věra Chytilová
O Doclisboa pretende questionar o presente do cinema, em diálogo com o seu passado e assumindo o cinema como um modo de liberdade. Recusando a categorização da prática fílmica, procuram-se as novas problemáticas presentes na imagem cinematográfica, nas suas múltiplas formas de implicação no contemporâneo. O Doclisboa tenta ser um lugar de imaginação da realidade através de novos modos de percepção, reflexão, novas formas possíveis de acção.