No terceiro ano do Arché, são várias as transformações importantes a assinalar, fruto do seu crescimento e solidez. Para além de portugueses e espanhóis, o Arché acolhe este ano projectos oriundos de países da América Latina e de língua oficial portuguesa. Quisémos criar um lugar privilegiado de encontro, formação e partilha dirigido a artistas, produtores e outros agentes culturais, compatibilizar meios e estruturas de produção, aproximar geografias cinematográficas e incentivar e promover redes de criação, de diálogo e de colaboração neste universo de países.
Assinalamos a parceria com a Bienal de Arte Joven de Buenos Aires, na qual a participação no Arché é um dos prémios atribuídos a um dos bienalistas. O vencedor integrará o Arché 2017, estará em residência artística durante o mês de Novembro no Hangar, em Lisboa, partindo, depois, para o MRG/WORK, laboratório do festival espanhol Márgenes, parceiro do Arché desde a sua primeira edição.
Pela primeira vez, o Arché apresenta dois prémios, a atribuir por um júri, para dois projectos em fases de pré e pós produção, com o objectivo de estimular e fomentar a criação e impulsionar projectos em fase final de montagem.
Assinalamos, ainda, a criação de duas novas Oficinas: uma terceira no contexto do Doclisboa, coordenada por Laura Huertas Millán, e uma oficina no Porto, em colaboração com o Porto/Post/Doc, tutorada pelo realizador Andrés Duque. Ambas se destinam a projectos em fases diferentes de desenvolvimento.
O Dossier do Arché pode ser consultado aqui.