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COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Longas Metragens

Fernando Lopes (Portugal)
Nascido em 1935, Fernando Lopes ingressa no quadro técnico da RTP - Rádio e Televisão de Portugal em 1957. Nos anos seguintes apaixona-se pelo cinema através do movimento cine-clubista. Os seus dois primeiros filmes «Belarmino» (1964), uma média metragem sobre a vida do pugilista Belarmino Fragoso, e «Uma Abelha na Chuva» (1971) são considerados obras fundadoras do Cinema Novo português. Foi fundador e director da RTP2. Na última década, após afastar-se da televisão, realiza de forma alternada ficções e documentários independentes.

Hana Makhmalbaf (Irão)
Nascida em 1988, no seio de uma família de cineastas iranianos, Hana ainda não tinha 10 anos quando apresentou a sua primeira curta metragem no Festival de Locarno: «The day my aunt was ill». Em 2003, um novo filme seu «Joy of Madness» recebeu três prémios no Festival de Veneza. Aos 18 anos realizou «Buddha Collapsed Out Of Shame», que recebeu prémios como o Crystal Bear e o Peace Award do Festival de Berlim e o prémio especial do júri do Festival de San Sebastian. O seu mais recente filme, «Green Days», foi recentemente apresentado no Festival de Veneza.

Jordi Balló (Espanha)
Escritor e cordenador de projectos cinematográficos, professor na Universidade Pompeu Fabra, director de exposições do Centro de Cultura Contemporânea de Barcelona, Jordi Balló é também responsável pelo suplemento Cultura/s do jornal catalão La Vanguardia. Balló tem sido o principal impulsionador de alguns dos projectos cinematográficos que inovaram o cinema espanhol nos últimos anos, nomeadamente «En Construcción» de José Luis Guerin, «El Cielo Gira», de Mercedes Alvarez, e «Mones com la Becky» e «De Nens» de Joaquin Jordá, entre outros.

Pierre Barouh (França)
Autor, compositor e intérprete francês nascido em 1934, Pierre Barouh tem um lugar de destaque no panorama musical nas décadas de 60 e 70. Torna-se célebre pelo seu trabalho como músico e actor em «Un Homme et une Femme» (Palma de Ouro em Cannes e Óscar de Melhor Filme Estrangeiro) de Claude Lelouch. Barouh também realiza e produz filmes como «Ça Va, Ça Vient» e «Saravah» que, com o passar do tempo, transformaram-se em filmes de culto.


Želimir Žilnik (Sérvia)
Nascido em 1942, na Sérvia, Želimir Žilnik é cedo reconhecido como um realizador de preocupações sociais. Em 1968 «The Unemployed» recebe o prémio de Melhor Documentário em Oberhausen. Em 1969 «Early Works» é o Melhor Filme do Festival de Berlim. A prolífera carreira de Žilnik inclui mais de 50 títulos. Ao longo dos anos, Žilnik criou uma linguagem própria, entre ficção e documentário, que usa tanto para reflectir sobre o desmembramento da ex-Jugoslavia como para abordar, na recente trilogia «Kenedi», o apertado controlo das fronteiras europeias e a condição dos emigrantes.

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
Médias e Curtas Metragens

Isabel Ruth (Portugal)
Entre 1958 e 1970, Isabel Ruth dedicou-se com sucesso ao ballet clássico. Transformou-se depois numa das mais destacadas actrizes da sua geração e num verdadeiro ícone do cinema Português. Trabalhou com realizadores como Manoel de Oliveira, José Álvaro Morais, Pedro Costa e Teresa Villaverde, entre muitos. São particularmente emblemáticas as personagens que criou em «Verdes Anos» de Paulo Rocha e «Pax» de Eduardo Guedes. Em 1999 a Cinemateca Portuguesa dedicou-lhe um ciclo, um livro e uma homenagem.

Manuel Mozos (Portugal)
Nascido em 1959, Manuel Mozos estudou história e filosofia, antes de se dedicar ao cinema. Trabalhou como montador em diversos filmes e realizou em 1989 para a RTP «Um Passo, Outro Passo e Depois». Após a sua primeira longa-metragem «Xavier» (1992), Manuel Mozos dividiu-se entre a ficção e o documentário, onde desenvolveu um importante trabalho de reflexão sobre a história do cinema português. «Ruínas» (2009), o seu mais recente documentário-ensaio foi premiado no IndieLisboa e no FID Marseille.

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Marie Clemence Blanc-Paes (Madagáscar)
Nascida em 1959 em Madagáscar, Marie-Clémence Paes é Mestre em Sociologia. Em 1989 fundou a produtora Laterit, onde trabalha em parceria com César Paes.Marie-Clémence é produtora e co-autora dos documentários «Mahaleo» (2005), «Saudade do Futuro» (2000), «Le Bouillon d’Awara» (1996), «Aux Guerriers du Silence» (1992) e «Angano, Angano» (1989).



INVESTIGAÇÕES

José Navarro (Portugal)
José Navarro nasceu em 1959 e é formado em Filosofia. Tornou-se programador da Cinemateca Portuguesa em 1987, sendo também crítico de cinema nos jornais Independente, O Jornal e Público. Entre 1997 e 2007 esteve na estação de televisão SIC, primeiro como programador executivo e depois como director de programas estrangeiros.
Neste momento, é director dos canais de cabo da ZON Lusomundo.


Veton Nurkollari (Kosovo)
Nascido em Prizren (Kosovo), em 1962, Veton Nurkollari estudou Língua e Literatura Inglesa na Universidade de Prishtina. Fotógrafo profissional e produtor, Veton é membro fundador e actualmente director artístico e coordenador do DokuFest, o maior Festival de documentário e curtas metragens do Kosovo, e o principal evento cultural do país. Veton é também responsável pelo DokuPhoto – uma mostra anual de documentário fotográfico que decorre em simultâneo com o DokuFest.


Vibeke Bryld (Dinamarca)
Vibeke Bryld é editora adjunta da revista DOX. Licenciada em Filosofia e Artes pela Universidade de Copenhaga, fez um mestrado em Documentário no Goldsmith's College, em Londres. Durante os últimos anos, realizou séries documentais para o canal inglês da televisão Al Jazeera, produzindo e realizando retratos de importantes artistas em Nova Iorque, Londres e Copenhaga. O seu mais recente documentário foi nomeado para o New Vision Award CPH:DOX 2007. É também colaboradora, na área da programação, da Cinemateca Dinamarquesa.

COMPETIÇÃO PORTUGUESA

Guy Knafo (França)
No ínicio da sua carreira, Guy Knafo foi actor, autor e director de cena. Desde 1994, tem-se dedicado à distribuição televisiva a nível mundial. Em 1995, participou na criação da empresa 10 Francs. Hoje a 10 Francs é responsável pela venda internacional de 1600 obras de diferentes nacionalidades, e provenientes de mais de 300 produtoras. Guy Knafo é membro da TV France Internationale (TVFI), co-fundador da SEDPA (Sindicato de Empresas de Distribuição de Programas Audiovisuais Audiovisual Programs Distribution companies Syndication) e do ECAD (European Coordination of Audiovisual Distributors) fazendo parte desta direcção.

Raymond Walravens (Holanda)
Desde 1989, Raymond Walravens é director e programador do Rialto, um cinema de referência em Amesterdão, especializado em cinema independente europeu e internacional. Nos últimos 20 anos, Walravens seleccionou filmes para diferentes festivais, dedicando particular atenção a países e regiões como ex-Jugoslávia, Portugal, Argentina, África do Sul e Malásia. É actualmente consultor internacional.

Rita Sá Marques (Portugal)
Nascida em 1961, licenciada em Antropologia pela Universidade Nova de Lisboa, pós graduada em Comunicação, Cultura e Novas Tecnologias, Rita Sá Marques trabalha em promoção e divulgação cultural desde 1989. Exerceu diversas funções no Museu Nacional do Traje, no Museu Nacional de Etnologia, na Comissão para a Comemoração dos Descobrimentos Portugueses e na Direcção de Museus do Ministério da Cultura. Desde 2004 é directora da acção cultural externa no Instituto Camões, que apoia a circulação internacional do cinema português.

   
 
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