Chytilová trata as histórias dos idosos com o máximo respeito e tacto e forja uma experiência rica, tão visual quanto visceral, através de técnicas de montagem intrincadas. Ao mesmo tempo, prefigura as suas ruminações posteriores sobre idade e sentido da vida.
O Doclisboa pretende questionar o presente do cinema, em diálogo com o seu passado e assumindo o cinema como um modo de liberdade. Recusando a categorização da prática fílmica, procuram-se as novas problemáticas presentes na imagem cinematográfica, nas suas múltiplas formas de implicação no contemporâneo. O Doclisboa tenta ser um lugar de imaginação da realidade através de novos modos de percepção, reflexão, novas formas possíveis de acção.