Os habitantes solitários de uma cidade do Ohio atingida por um tornado vagueiam pela paisagem desertificada, procurando preencher as suas vidas niilistas. “Com Gummo, queria inventar um novo filme. Queria fazer um filme em que só se faziam as coisas por eu as querer ver. Queria fazer o primeiro filme a esperançosamente passar no centro comercial em que se viam imagens com muito pouca justificação para além de serem coisas que eu queria ver.” (Harmony Korine)
O Doclisboa pretende questionar o presente do cinema, em diálogo com o seu passado e assumindo o cinema como um modo de liberdade. Recusando a categorização da prática fílmica, procuram-se as novas problemáticas presentes na imagem cinematográfica, nas suas múltiplas formas de implicação no contemporâneo. O Doclisboa tenta ser um lugar de imaginação da realidade através de novos modos de percepção, reflexão, novas formas possíveis de acção.