No final do Verão de 1972, Ângelo de Sousa, a caminho da praia e com uma ponta de película, filma o chão por si atravessado, ao ritmo dos seus passos. Ao ver as imagens, percebe que as quer projectar a 5 imagens por segundo: interessam-lhe sobretudo os fotogramas, o movimento lento, as alterações na exposição extremamente lenta. Este foi o primeiro de uma série de filmes de chão na qual Ângelo de Sousa explorou e radicalizou estas premissas.
Chão (1ª experiência)
Ângelo de Sousa
16:15 • R/NV • 105’