Um dos mais corajosos e inteligentes filmes sobre a cultura do estupro, tratando-a como questão colectiva, ancorada nas sociedades, enunciando-a nos seus contornos físicos, emocionais, espirituais e legais. Suzanne, enfermeira, é violada e levada à degradação total.
O Doclisboa pretende questionar o presente do cinema, em diálogo com o seu passado e assumindo o cinema como um modo de liberdade. Recusando a categorização da prática fílmica, procuram-se as novas problemáticas presentes na imagem cinematográfica, nas suas múltiplas formas de implicação no contemporâneo. O Doclisboa tenta ser um lugar de imaginação da realidade através de novos modos de percepção, reflexão, novas formas possíveis de acção.