21–11–2019

Conhecidos os projectos do Arché no Porto/Post/Doc

Os projectos participantes no Arché no festival Porto/Post/Doc, são já conhecidos. Os quatro apresentam-se em estágios de desenvolvimento diferentes entre si e estarão a trabalhar numa Oficina de desenvolvimento de projecto com a espanhola Garbiñe Ortega, directora artística do festival de Navarra Punto de Vista.
As oficinas do Arché pretendem dar ferramentas para o aprofundamento temático e reflexão sobre as estratégias a implementar no filme a projectos em fase de escrita e desenvolvimento. Por outro lado, prevêm o visionamento de materiais e/ou das versões de trabalho no caso de projectos em montagem ou dos primeiros cortes. O trabalho das oficinas funciona de forma colectiva, numa partilha de experiências entre os diversos projectos, de modo a questionar e potenciar cada um.
 

Pprojectos participantes:
 
Curiua Catu
de Pedro Lino
Produção: Ukbar Filmes, Portugal
Erro de Português
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
Oswald de Andrade, 1925
 
Deserto Vértigo
de Rocío Barbenza
Produção: Vaca Ninja, Calamar (Argentina, Chile)
Entre violentas revoltas sociais, um jovem atravessa as ruínas, buscando a sua irmã. Cruza a pé o deserto, onde chega a uma cidade industrial abandonada, habitada por mortos e aí, encontra-a. Juntos, sonham com uma nova vida.
 
O arrais do mar
de Elisa Celda
Produção: Julieta Juncadella, Una Presencia (Espanha)
O arrais do mar propõe uma radiografia nocturna de um território em que várias acções simultâneas estabelecem uma complexa relação entre o mar e a costa. O filme retrata um espaço sem centro e praticamente sem vigilância, no qual determinadas acções deslocadas encontram o seu lugar.
 
The Eyes Behold the Infinite
de Rita Barbosa
Produção: Rita Barbosa (Portugal)
The Eyes Behold the Infinite é um conjunto de nove narrativas fictícias (ou inspiradas em factos reais), destinadas a ilustrar um sentimento de impotência, solidão epidémica, isolamento e inutilidade; é uma sequência descontínua em que pequenas histórias se afirmam numa polifonia de relatos e ansiedades, inscritos numa trama tão fragmentada como um retalho.

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