Após a anexação russa da Crimeia, o realizador ucraniano Oleg Sentsov foi preso pelos serviços secretos russos, acusado de planear ataques terroristas e sentenciado a 20 anos de prisão. Kurov revela como qualquer um pode ser vítima de um aparelho estatal implacável.
O Doclisboa pretende questionar o presente do cinema, em diálogo com o seu passado e assumindo o cinema como um modo de liberdade. Recusando a categorização da prática fílmica, procuram-se as novas problemáticas presentes na imagem cinematográfica, nas suas múltiplas formas de implicação no contemporâneo. O Doclisboa tenta ser um lugar de imaginação da realidade através de novos modos de percepção, reflexão, novas formas possíveis de acção.