Cenas gravadas na China, em 1966, durante a fase mais radical da Revolução Cultural, ao lado de imagens de arquivo dos acontecimentos de 1968 em França, na Checoslováquia e no Brasil. O que dizer sobre Paris, Praga, Rio de Janeiro ou Pequim ao ver essas imagens?
O Doclisboa pretende questionar o presente do cinema, em diálogo com o seu passado e assumindo o cinema como um modo de liberdade. Recusando a categorização da prática fílmica, procuram-se as novas problemáticas presentes na imagem cinematográfica, nas suas múltiplas formas de implicação no contemporâneo. O Doclisboa tenta ser um lugar de imaginação da realidade através de novos modos de percepção, reflexão, novas formas possíveis de acção.