Serpent Rain começou com uma artista a perguntar a uma filósofa “como é que chegamos ao pós-humano sem tecnologia?” e a filósofa a responder “talvez possamos fazer um filme sem tempo”. Esta sessão é um diálogo em que a organização capitalista do mundo encontra a sua base nos contextos cerrados em que os indivíduos se tornam sujeitos. De Karlon (Salaviza) a Frank Little (Wilkerson), do rap crioulo às canções de mineiros de Montana, chegamos à equação entre a vida escrava e a exploração do planeta.
Passa com: Altas Cidades de Ossadas | Serpent Rain
O Doclisboa pretende questionar o presente do cinema, em diálogo com o seu passado e assumindo o cinema como um modo de liberdade. Recusando a categorização da prática fílmica, procuram-se as novas problemáticas presentes na imagem cinematográfica, nas suas múltiplas formas de implicação no contemporâneo. O Doclisboa tenta ser um lugar de imaginação da realidade através de novos modos de percepção, reflexão, novas formas possíveis de acção.