O Doclisboa pretende questionar o presente do cinema, em diálogo com o seu passado e assumindo o cinema como um modo de liberdade. Recusando a categorização da prática fílmica, procuram-se as novas problemáticas presentes na imagem cinematográfica, nas suas múltiplas formas de implicação no contemporâneo. O Doclisboa tenta ser um lugar de imaginação da realidade através de novos modos de percepção, reflexão, novas formas possíveis de acção.
Foco: Andres Veiel
A propósito do seu último filme, Beuys, retrato através de fascinantes imagens de arquivo, apresentamos três filmes do realizador (e encenador) sobre o processo artístico. A obra de Veiel cruza dois eixos: a análise da história alemã através das marcas subterrâneas sentidas no presente (exemplo maior com The Survivors) e viagens pela relação entre essas memórias e a criação artística como espaço de exorcismo e abertura de outras possibilidades narrativas e afectivas.
Beuys
Andres Veiel
2016 • Alemanha • 107'
Balagan
Andres Veiel
1993 • Alemanha • 90’
Addicted to Acting
Die Spielwütigen
Andres Veiel
2003 • Alemanha • 108’