Polo vagueia por Ouagadougou desde criança. Aos 29 anos, é o mais velho de um grupo que vive de biscates e de se drogar. Agreste imersão numa realidade tão dura quanto o asfalto em falta nas ruas, o filme é, acima de tudo, um olhar desde dentro.
O Doclisboa pretende questionar o presente do cinema, em diálogo com o seu passado e assumindo o cinema como um modo de liberdade. Recusando a categorização da prática fílmica, procuram-se as novas problemáticas presentes na imagem cinematográfica, nas suas múltiplas formas de implicação no contemporâneo. O Doclisboa tenta ser um lugar de imaginação da realidade através de novos modos de percepção, reflexão, novas formas possíveis de acção.