Nesta edição do festival, o Laboratório terá como ponto de partida a retrospectiva temática Uma outra América – o Singular Cinema do Quebeque. Dividido em três módulos, os tutores convidados irão partir dos filmes da retrospectiva para uma reflexão sobre a criação cinematográfica: montagem, uso da música, relação entre som e imagem e construção ficcional.
Richard Brouillette e Nuno Lisboa – 21 OUT (sáb) / das 10.00 às 14.00, Palácio Galveias
João Braz – 28 OUT (sáb) / das 10.00 às 13.00, Palácio Galveias
Hugo Leitão – 28 OUT (sáb) / das 15.00 às 19.00, na Sala 4 da Culturgest
Para qualquer esclarecimento, contactar: programme@doclisboa.org.
Mais informações sobre os tutores convidados:
Richard Brouillette
Produtor, realizador, montador e programador de cinema. Começou como crítico de cinema no semanário de Montreal Voir (1989) e depois trabalhou para a principal distribuidora cinematográfica independente do Quebeque, Cinéma Libre (1989-1999). Em 1993, fundou o centro Casa Obscura, um espaço de exibição multidisciplinar gerido por artistas, onde ainda dirige um cineclube semanal. Realizou vários filmes, incluindo Oncle Bernard – A Counter-Lesson in Economics.
Nuno Lisboa
Nuno Lisboa dirige desde 2013 o Doc’s Kingdom – Seminário Internacional de Cinema Documental, onde é programador desde 2006. Entre 2006 e 2017, organizou 9 programas do Doc’s Kingdom com José Manuel Costa, Ricardo Matos Cabo, Federico Rossin, Aily Nash, Filipa César e Olivier Marboeuf. Em 2017, foi o programador convidado do 63º Seminário de Cinema Flaherty, organizando um programa intitulado “Future Remains”.
João Braz
Nascido em Lisboa, em 1969, João Braz estudou montagem na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Ao longo de mais de 20 anos, editou cerca de 80 filmes, entre longas-metragens e documentários, para além de telefilmes, séries de televisão e filmes publicitários. Trabalhou com realizadores como João Botelho, João Canijo, Marco Martins, Margarida Gil, Fernando Vendrell, José Filipe Costa, Margarida Cardoso e Claúdia Varejão entre muitos outros.
Hugo Leitão
Hugo leião começou a sua formação académica e profissional na área da música e som em 1998. Em 2004, passa a pertencer à equipa de pós-produção de som para cinema da Tobis Portuguesa liderada por Branko Neskov, desempenhou funções como editor de som; sound designer e misturador até final de 2010 em várias dezenas filmes. É compositor e intérprete em vários projetos relacionados com música electrónica, compõe também para teatro e cinema. Trabalha com realizadores como Pedro Costa, Margarida Cardoso, Margarida Gil, Marco Martins, Tiago Guedes, Gabriel Abrandes, João Mário Grilo, Leonel Viera.